Marcos Raimundo/HiperNoticias |
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu nesta segunda-feira que não se descarte a hipótese de o assassinato do jornalista Auro Ida, no último dia 22 em Cuiabá, ter tido razões profissionais e não ser um crime passional, possibilidade que a investigação do caso tem privilegiado.
A forma de atuar do assassino "lembra muito os métodos utilizados pelo crime organizado, muito infiltrado nessa parte do país", ressaltou a RSF em comunicado, acrescentando que, embora seja necessário contemplar a possibilidade de ter sido um ato passional, "inicialmente não se deve descartar a hipótese da atividade profissional".
Um dos argumentos principais é o fato do deputado José Riva, presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, onde Ida trabalhava, ter relatado que o jornalista havia revelado ter recebido ameaças recentemente por conta de seu trabalho, sem dar mais explicações.
A organização de defesa dos direitos dos profissionais do jornalismo solicitou a Riva que forneça rapidamente "elementos precisos para ajudar a avançar nas investigações".
A RSF também lembrou que os riscos para a segurança dos repórteres "seguem elevados em certas regiões do Brasil", embora tenham sido realizados "progressos na luta contra a impunidade". Auro Ida, 53 anos, tomou seis tiros à queima-roupa na sexta-feira de manhã, quando se encontrava em seu carro com sua namorada, de 19 anos. Um homem armado que chegou até eles de bicicleta ordenou à mulher que saísse do veículo antes de disparar contra Ida, conhecido jornalista político no Mato Grosso e um dos fundadores do site Midianews. (Com informações do Portal Terra)
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