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Cidades Sexta-feira, 28 de Abril de 2017, 14:55 - A | A

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Sexta-feira, 28 de Abril de 2017, 14h:55 - A | A

PREVENÇÃO

Projeto de lei define ações de combate à dengue nos cemitérios de Cuiabá

REDAÇÃO

Quem for visitar túmulos no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, localizado no centro de Cuiabá, pode ter uma surpresa impresumível. Na semana passada, repercutiu nas redes sociais e veículos de comunicação foi o que aconteceu com uma jornalista que visitou o local e deparou que túmulos de seus familiares estavam totalmente depredados (exposto o caixão), vasos de flores levados pelos seus entes, quebrados, sem cuidados algum no local.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

cemitério da piedade

 

Com vasos de flores acabados, com água parada e buracos abertos, isso fica mais fácil para a proliferação do mosquito da dengue procriar, e através desse levantamento. O vereador e doutor Ricardo Saad (PSDB) criou um projeto de lei que define ações de combate à dengue nos cemitérios no município de Cuiabá, disciplinando a colocação de vasos e recipientes para ornamentação de sepulturas.

 

O aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue, sobrevive em águas limpas, acumuladas, e aloja-se em locais de penumbra dentro das casas, embaixo das mesas, embaixo das camas, dentro dos armários e outros.

 

Segundo Saad, os cemitérios são propícios ao desenvolvimento de criadouros destes mosquitos. “Ali se coloca vasos, recipientes e outros objetos com a finalidade de enfeitar as sepulturas. São objetos que ficam expostos ao tempo e muitos acumulam água da chuva. Daí surge os mosquitos que irão infectar tanto os que visitam o cemitério, como as pessoas que moram nas casas das proximidades”, disse.

 

Cemitério da Piedade é administrado por empresa particular e no dia de Finados do ano passado, foi comprovado que o Cemitério da Piedade era conduzido pela empresa ‘Cuiabana Administradora’ e estava responsável pelos três locais. A firma foi criada pelas funerárias em conjunto. Na época, o responsável Sales Lourenço informou que havia muitos casos de abandono e falta de pagamento. Ele ainda esclareceu que ali não há ossário e, por isso, nenhum cadáver é retirado.

 

No art.3º do projeto de lei fala que a administração dos cemitérios, cabe supervisionar a colocação de objetos nas sepulturas e determinar a colocação de areia, de cobertura, ou até a sua retirada, quando não for viável qualquer medida que impeça o acúmulo de água. §1º Os objetos retirados serão guardados para entrega aos seus proprietários, que terão prazo de sessenta dias após comunicação do fato.

 

“A luta contra a dengue é uma luta permanente, depende de todos, em qualquer lugar, o tempo inteiro, de todas as maneiras. Entendemos que esta é apenas uma frente de luta contra esse mal, que infelizmente, muitas vezes, só percebemos o seu perigo e sua gravidade, quando temos alguém próximo atacado por esta doença”, pontua vereador.

 

 

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