Após quase 60 dias com as portas fechadas, os shopping centers, shopping popular, restaurantes, lanchonetes e congêneres deverão voltar a atender ao público a partir do dia 3 de junho. A confirma do retorno destas atividades foi feita prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), na manhã desta quinta-feira (28), durante live assistida por mais de 2.400 pessoas. Na ocasião, o gestor emitiu novo decreto sobre a reabertura dos estabelecimentos comerciais.
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A norma prevê que os estabelecimentos sigam as medidas de segurança e proteção de combate à Covid-19, coronavírus. Shoppings abrirão das 14h às 22h com apenas 30% da capacidade de público, que poderá ser aumentada para 50% no dia 30 de junho. O mesmo se aplica ao shopping popular, porém, com horário das 9h às 17h sem funcionamento aos domingos e feriados.
A medida atende à forte pressão da classe empresarial que já se vê estrangulada e enfrentando crise financeira. Os estabelecimentos foram obrigados a baixar as portas no dia 21 de março, atendendo a um decreto municipal que previa o combate à proliferação do coronavírus. A decisão provocou revolta dos comerciantes e empresários que realizaram carreatas como forma de protesto.
A última manifestão inclusive contou com a participação vereador Abílio Júnior (PODE), ferrenho opositor do prefeito na Câmara.
Restaurantes, bares, lanchonetes e congêneres funcionarão com 50% da sua capacidade de atendimento ao púbico, seguinto também as medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde, com horários das 11h às 15 e das 18h30 às 23h.
"Eu gostaria que nada disso estivesse acontecendo. O município também foi prejudicado. Houve queda na arrecadação. Sei que a população está sofrendo, todos nós estamos, mas não poderia colocar em risco a vida das pessoas. Estamos prestes a confirmar o oitavo óbito em Cuiabá e não é isso que queremos", salientou o Emanuel Pinheiro.
Já quanto às academias, o chefe do Executivo municipal adiantou que ainda permanecerão fechadas e que o caso está sendo avaliado juntamente com o Comitê de Enfrentamento à Covid, que em breve fará novo pronunciamento a respeito. Segundo o emedebista, tudo dependerá do índice de contaminação na Capital.
O Chefe do Executivo também disparou contra o governo do Estado, alegando que a cidade tem feito o dever de casa, mas que o o Estado também precisa cumprir com sua parte. Pinheiro disse também que o poder Executivo deve ao município cerca de R$ 60 milhões à Saúde e que até o momento não foram feitos os repasses. "Não adianta fazermos a nossa parte e não haver contrapartida do Estado, precisamos tomar as medidas referente a leitos de enfermaria e de UTIS e para isso contamos com o compromisso de todos", finalizou o prefeito.
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