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Cidades Sexta-feira, 07 de Outubro de 2011, 14:52 - A | A

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Sexta-feira, 07 de Outubro de 2011, 14h:52 - A | A

PRISÃO

Polícia conclui inquérito da morte do prefeito de Novo Santo Antônio e prende 5 pessoas

Valdemir Antônio da Silva, também conhecido por “quatro olho” foi morte no dia 23 de julho, dentro de sua casa

DA REDAÇÃO

Arquivo

Valdemir Antônio da Silva foi executado no dia 23 de julho, dentro de casa. Presos vão responder por homicídio duplamente qualificado

A Polícia Judiciária Civil responsabilizou sete pessoas pelo assassinato do prefeito de Novo Santo Antônio (1.063 km a Nordeste), Valdemir Antônio da Silva, conhecido como “quatro olho”, ocorrido no dia 23 de julho deste ano. Além dos executores já presos, mais cinco pessoas foram presas, na quinta-feira (6), na cidade de Goiânia (GO).

A prisão foi efetuada pelo serviço de inteligência da Polícia Civil goiana com apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso. Todos os presos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado e denunciados pelo Ministério Público Estadual.

Um dos presos é o advogado Acácio Alves Souza, 33, que havia conseguido revogar a prisão temporária, mas teve a prisão preventiva decretada no encerramento do inquérito policial, na sexta-feira (30) passada, junto com mais seis pessoas envolvidas no assassinato do prefeito.

Em Goiânia, também foram presos o irmão do advogado, Claudio José Alves de Souza, 37, e Joseane Robisten Schumaher, 46, atual chefe de gabinete da Prefeitura de Novo Santo Antônio. Seu esposo, Elson Leal Pereira, 50, conhecido por “Jurupaca”, foi preso na cidade de Novo Santo Antônio. Todos foram presos por mandado de prisão preventiva requisitados pelo delegado, delegado de São Félix do Araguaia, Wilyney Santana Borges, que presidiu o inquérito policial.

O sétimo envolvido, Valquir Ferreira Silva, foi preso por volta das 16 horas, no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, pelo serviço de inteligência da Polícia Civil. Ele foi secretário de agricultura da gestão do prefeito assassinado. Sua participação no crime foi na logística e auxílio na fuga dos executores, com apoio de Claudio José Alves de Souza, irmão do advogado que também deu assistência para o cometimento do crime.

Os executores Alexandre Silveira Barbosa, 35, o “Magrão ou Androide”, preso na cidade de Nova Xavantina, e Luciano Cavalcante Nascimento Vieira, 31 anos, o “Batata”, preso no município de Bom Jesus do Araguaia no dia 8 de agosto, continuam presos e agora preventivamente.

O delegado Wilyney Santana Borges explicou que o advogado Acácio, Josiane e seu marido Elson foram os autores intelectuais do crime. Eles planejaram, articularam e contrataram os pistoleiros para executar o prefeito Valdemir Antônio da Silva. “São provas testemunhais e técnicas tais como interceptação telefônica e quebra de sigilo bancário que comprovam a participação deles”, afirmou o delegado.

A motivação, segundo o delegado, é política e pessoal envolvendo os três mentores do crime. Eles foram ouvidos e negam a participação. De acordo com Borges, no inquérito policial foram ouvidas mais de 60 pessoas entre testemunhas e acusados.

O advogado Acácio Alves de Souza foi procurador do município nos primeiros anos da administração do prefeito Valdemir Antônio da Silva. Eles teriam se desentendido e o advogado acabou sendo demitido. Joseane teria discutido com o prefeito por conta de uma prova do concurso da prefeitura. Ela queria ter acesso as provas e foi negado.

Os autos foram entregues à Justiça com 3 volumes e mais de 800 laudas, incluído interceptações e quebras de sigilo bancário e laudos periciais. As investigações ainda continuam, pois existe a suspeita de participação de mais pessoas no crime. “Foi tirado cópia de todos os procedimentos para continuarmos com o trabalho”, declarou Borges.

O CRIME

O prefeito foi assassinado a tiros no dia 23 de julho, em sua residência. Os dois executores chegaram à pé na casa da vítima e atiraram três vezes no prefeito. “Os tiros foram desferidos a curta distância, basicamente a queima roupa”, disse o delegado Wilyney.

Na casa estavam os dois filhos do prefeito e uma cunhada. No momento da execução, o filho do prefeito estava atrás do pai e ainda chegou a ver o braço do criminoso com o revólver apontado para seu pai. Por sorte não foi atingido porque conseguiu esconder atrás de uma caixa de som e depois correu para o banheiro. (Com Assessoria)

 

 

 

 

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