Durante as investigações que originaram a Operação Castelo de Areia, desencadeada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (26), os policiais identificaram que existe um contrato de R$ 1 bilhão que não chegou a ser concretizado, porém se somadas todas as falcatruas de todas as vítimas a fraude pode chegar R$ 500 milhões.
A organização criminosa, segundo a polícia, chefiada por Walter Dias Magalhães Júnior e João Emanuel, agiu em diversas cidades de Mato Grosso, incluindo os municípios de Sapezal, Sinop, Sorriso e Chapada dos Guimarães.
Nesta sexta-feira (26), a Polícia apreendeu quatro automóveis, sendo uma Amarok, duas BMWs, e uma Cherokee. Dois cheques de R$ 99 mil foram apreendidos e estão sendo investigados documentos na sede da Soy. Um dos presos também estava com uma arma longa, tipo escopeta calibre 12.
O delegado Luis Henrique Damasceno disse que a empresa mantinha um prédio de fachada na Avenida do CPA para passar confiança aos clientes que, na maioria das vezes, tinham como vítimas agricultores, empresários e construtores.
“As vítimas sempre tinham padrões de financeiros elevados. Eles precisavam pagar adiantado um certo valor firmado, para depois receber o empréstimo. De fato, eles vendiam vento. Em um ano nunca concretizaram nada”, confirmou.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a quadrilha agia desde 2014. “Agora com a prisão desses golpistas, várias outras vítimas irão aparecer. Pedimos que quem souber de novos casos e quem foi vítima dessas pessoas, que procure a polícia”, comentou o delegado.
Segundo Damasceno, a investigação está apenas no começo. “Já identificamos ações desse grupo em outros Estados como Paraná e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Acredito que estamos mexendo apenas na ponta do iceberg”, firmou.
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