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Cidades Sexta-feira, 15 de Novembro de 2019, 08:00 - A | A

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Sexta-feira, 15 de Novembro de 2019, 08h:00 - A | A

EXÓTICO NA REGIÃO

Pesquisadores alertam sobre risco de invasão do Tucunaré no Rio Paraguai

KHAYO RIBEIRO

Pesquisadores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) alertam sobre o risco de invasão do Tucunaré no Rio Paraguai. O alerta é feito diante da possibilidade de diversas espécies de peixes serem reduzidas ao longo do tempo com a presença do Tucunaré, que é um predador oriundo da Bacia Amazônica.

Reprodução

Tucunaré

 Imagem ilustrativa de um Tucunaré

“Quando iniciamos o projeto pensávamos que só havia a presença do tucunaré no córrego Padre Inácio em Cáceres, mas ao iniciarmos o trabalho de campo, identificamos e coletamos exemplares desde o Hotel Baiazinha até a Foz do Rio Sepotuba. Esse fato demonstra que o tucunaré já está presente no Rio Paraguai, o que causa grande preocupação entre os pesquisadores”, afirmou o doutor em Ecologia, Wilkinson Lopes Lázaro.

De acordo com o professor, o tucunaré foi introduzido na região do Pantanal por meio de criatórios, cujas represas se romperam.

“No Córrego Padre Inácio, havia relatos da presença do tucunaré há pelo menos 30 anos, mas no Rio Paraguai essa presença é recente. Nós estamos trabalhando com duas linhas de investigação: a de que o tucunaré esteja utilizando o rio como corredor para chegar às baías, ou de que ele esteja sofrendo uma adaptação comportamental para viver nas águas do Rio Paraguai, que é mais turva do que as que a espécie normalmente habita”, pontuou Lopes.

Reprodução

Wilkinson Lopes Lázaro

 Pesquisador Wilkinson Lopes Lázaro

Os pesquisadores estão coletando informações e devem propor junto à Secretaria de Pesca a possibilidade de colocar o tucunaré no calendário de pesca estadual, como uma espécie isenta de cotas e sem um período de restrição, por exemplo. “O tucunaré é um peixe bastante esportivo, e poderia aquecer a economia e o turismo de pesca, além de servir como uma forma de controlar a espécie invasora na bacia do Rio Paraguai”, sinaliza Wilkinson.

“Nós tivemos informações que também foi encontrado tucunaré no Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, e que essa invasão teria ocorrido de forma similar, com criadores em represas que teriam se rompido. Então queremos colaborar com os pesquisadores de lá para entender e desenvolver ações de modo a preservar a biodiversidade do Rio Paraguai”, diz o pesquisador.

Além de professores da Unemat, também participam do projeto: “Efeitos da Introdução de Cichla spp. (Tucunaré) sobre a ecologia de comunidades ícticas em riachos de cabeceira do Pantanal: implicações a biodiversidade e uso humano”, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pequisa de Mato Grosso (Fapemat), pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade de Brasília (UnB).

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