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Cidades Segunda-feira, 16 de Março de 2020, 16:30 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Março de 2020, 16h:30 - A | A

COLNIZA

MP quer que júri de acusados de matar prefeito não ocorra no município

REDAÇÃO

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Colniza, requereu ao Tribunal de Justiça o desaforamento do Tribunal do Júri dos acusados Yana Fois Coelho Alvarenga e Antônio Rodrigues Pereira Neto. Ambos serão submetidos a júri popular pelo assassinato do prefeito de Colniza, Esvandir Antonio Mendes, em dezembro de 2017.

Reprodução

Fórum Colniza

Também pesam contra os dois denunciados os crimes de tentativa de homicídio praticado contra o ex-secretário municipal Ademir Ferreira dos Santos, sua ex-companheira, Rosimeire Costa e Walison Jones Machado Lara. A dupla responde ainda por associação criminosa, receptação, corrupção de menores e crime de trânsito.

No pedido de desaforamento, o Ministério Público argumenta que o “interesse da ordem pública e a dúvida na imparcialidade dos jurados não possibilitam o julgamento justo na Comarca de Colniza dos réus”. Ele afirma que os crimes imputados a eles tiveram enorme repercussão estadual e nacional, o que coloca em xeque a imparcialidade do julgamento.

O MPMT enfatiza também que em novembro do ano passado vários jurados que foram intimados para participar das sessões de julgamento manifestaram informalmente o desejo de não participar de eventual julgamento com temor dos acusados. “Os jurados de Colniza estão apreensivos e extremamente receosos em participar do julgamento dos reús Yana Fois e Antônio Rodrigues, assim, não se trata de mera ilação do Ministério Público, estando comprovada a ausência de imparcialidade de eventual Conselho de Sentença para proferir o verdicto neste caso, diante do temor que os acusados oferecem à sociedade colnizense”, afirmou.

Foi citado ainda o risco da tentativa de plano de fuga dos acusados, com possibilidade de conflito armado, devido à ausência da segurança necessária para realização do julgamento. “Já há histórico de plano de fuga de ambos os acusados. Deve ser considerado que no trajeto de Juína a Colniza, existe aproximadamente 270 Km de estrada de chão, com mais de 80 pontes de madeira, o que facilita a execução de qualquer plano de fuga, pois o automóvel necessita diminuir a velocidade para atravessar as pontes de madeiras”.

Consta no pedido do MP que o réu Antonio Pereira Rodrigues é conhecido como “prefeito” dentro da cadeia pública de Juína. E a acusada Yana Fois já foi surpreendida duas vezes, no ano de 2018, com celulares dentro do presídio em Cuiabá.

 

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