O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que vai exonerar o brigadista do Insituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que gravou uma ação onde servidores do Instituto aparecem ateando fogo no Pantanal. O ministro esclareceu, na terça-feira (15), que se trata de uma prática de queima preventiva autorizada, mas rechaçou o tom usado pelo brigadista na gravação.
"Apesar da "narrativa engraçadinha" do brigadista que fez o filme e que será exonerado, o procedimento de uso preventivo e controlado de fogo para diminuir a matéria orgânica está correto", escreveu Salles em sua conta no Twitter.
Ainda que tenha viralizado na internet, a intenção era que o conteúdo circulassem apenas entre as pessoas que tinham conhecimento da queima autorizada, técnica conhecida como "aceiro negro".
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Ainda na segunda-feira (14), o analista ambiental e instrutor de brigada do ICMBio, Bruno Cambraia, que esteve presente na ação divulgada, explicou que a atividade consistiu em uma queima de expansão, de forma a direcionar o fogo de encontro com uma frente de incêndio que vinha avançando e que poderia aumentar a área afetada pelas chamas.
As imagens foram registradas na Estação Ecológica de Taiamã, na região do município de Cáceres, distante 217 km de Cuiabá.
"Essa atividade consistiu em uma queima de expansão, utilizando uma área mais umida como ponto de ancoragem e usando o vento sul que começou a soprar no dia 13, possibilitando a realização dessa atividade. Nós inciamos a queima de forma a direcionar o fogo de encontro com uma frente de incêndio que vinha avançado com força e poderia aumentar a área afetada", explicou o analista.
Bruno também garantiu que o procedimento foi realizado com segurança, obtendo sucesso em controlar o fogo que vinha avançando de forma descontrolada. Na última segunda-feira (14), segundo o analista, não havia mais fogo ativo no local.
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