O verão é o período de maior proliferação do Aedes Aegypt, por conta do aumento das chuvas e do acúmulo de água. Por isso, as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus devem ser redobradas. Além de informar e sensibilizar os servidores e magistrados sobre os cuidados necessários, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) reforça as medidas preventivas em sua sede para evitar possíveis criadouros do mosquito.
O médico Homero Florisbelo, do Ambulatório Médico do TJMT, explica que as três doenças possuem sintomas parecidos em sua fase inicial, como febre, dor de cabeça e dores no corpo, mas possuem evoluções e consequências diferentes. A dengue e a zika causam também manchas avermelhadas na pele, que são mais acentuadas na zika. Já a febre chikungunya causa fortes dores nas articulações. “No começo você não sabe se é dengue, chikungunya ou zika. Só o médico pode solicitar a sorologia para a dengue e, caso o resultado seja negativo, pode acompanhar e diagnosticar através da sintomatologia para realizar o tratamento correto”.
No caso do aparecimento de algum sintoma é fundamental procurar orientação médica. A automedicação deve ser evitada. No caso da dengue, o uso de medicações à base de ácido acetilsalicílico, por exemplo, pode favorecer o surgimento da dengue hemorrágica, forma mais grave da doença e que pode levar à morte. “Na dengue hemorrágica, ao contrário do que as pessoas pensam, não há um sangramento aparente, mas um sequestro interno de sangue para as cavidades. É gravíssimo, e se não for identificada rapidamente, pode levar a pessoa à morte”, ressaltou.
O médico chama atenção também para as consequências do zika vírus e da febre chikungunya que, apesar de não serem fatais, podem deixar sequelas. “A zika tem a diferença de ser mais grave no caso da paciente estar grávida, pois o vírus passa para o feto e pode causar microcefalia e cegueira na criança. Já no caso da chikungunya podem restar dores reumáticas e dificuldades de locomoção que exigem tratamento de suporte”, alertou Florisbelo.
Na sede do TJMJ, todos os locais em que ocorre acúmulo de água, como calhas e canteiros, serão telados ainda em janeiro para evitar o pouso e reprodução do mosquito. Além disso, os locais serão higienizados frequentemente com uma solução à base de água sanitária para eliminar possíveis larvas.
De acordo com o médico do tribunal, o combate ao mosquito deve ser diário e depende da participação de todos para ser efetivo. “Só quando a gente conseguir acabar com o mosquito é que ficaremos tranquilos em relação a essas doenças. O TJMT tem agido corretamente na prevenção e acompanhamento de saúde do servidor, que é o nosso bem mais precioso”, concluiu.
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