Cerca de 200 manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) ocupam a sede do Instituto de Colonização e Reforma Agraria (Incra), desde o último domingo (24). Mantendo seu ponto de encontro no instituto, os manifestantes têm realizado mobilizações em diversos pontos da cidade.
Na manhã desta quinta-feira (28), os sem terra se concentraram em frente a Justiça Federal, a fim de buscar apoio para o atendimento as suas causas. De lá, os protestantes seguiram, em marcha até a sede o Incra, onde estão suas barracas.
A categoria reclama a distribuição dos lotes para as famílias que ainda estão acampadas, assistência técnica para os que já estão com as propriedades definidas, melhor atenção a educação rural, conforme contou o advogado e representante do MST, Silvio Araújo Pereira.
Conforme Silvio, os manifestantes querem que as regras para que as áreas de terra sejam classificadas como improdutivas sejam revistas. “Antigamente, por exemplo, uma área era considerada produtiva quando produzia pelo menos 20 sacas de soja. Hoje esse valor tem que ser aumentado, pois com os avanços tecnológicos as áreas produzem muito mais”, disse.
A ocupação do Incra segue por tempo indeterminado e as demais programações do MST não foram definidas. Os manifestantes só sairão do local quando houver um posicionamento do Instituto à pautas de reivindicações da categoria.
Munidos de pedaços de pau, os sem terra estão impedindo todas as pessoas de entrarem da sede da unidade. A reportagem esteve no local e também foi impedida de entrar na unidadel. A assessoria do Incra foi procurada, mas não atendeu às ligações.
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