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Cidades Quarta-feira, 20 de Junho de 2012, 13:00 - A | A

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Quarta-feira, 20 de Junho de 2012, 13h:00 - A | A

SEM CONVERSA

Greve do Incra não ameaça retirada de Sem Terras que bloqueiam a BR 364

Os servidores entram em greve nesta quinta-feira enquanto os sem terra permanecem acampados há três dias na rodovia

KARINE MIRANDA
[email protected]

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

Mais de 220 famílias do Movimento Sem Terra (MST) bloqueiam a BR 364 há três dias

A greve dos cerca de 300 servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), marcada para ter início nesta quinta-feira (21) não ameaça a retirada das mais de 220 famílias do Movimento Sem Terra (MST) que se encontram acampadas há três dias na BR 364 nas proximidades de Cáceres (a 225 km de Cuiabá).

De acordo com José Vieira, representante do MST, a paralisação dos servidores não implicará na cessão das atividades realizadas pelo movimento. Para ele, a luta dos servidores do Incra é tão legítima quanto a deles e por isso, deve ser respeitada. Mas isso não significa que o MST abandonará o desbloqueio, mesmo que as reivindicações solicitadas demorem a ser atendidas, em decorrência da greve.

“Na verdade, trabalhando ou não trabalhando, de greve ou não, os servidores do Incra não fazem nada mesmo. Mas vamos esperar o tempo que for para que nós tenhamos o que queremos”, pontua.

A principal reivindicação do MST é que o Incra tenha maior agilidade na atuação de divisão das terras em propriedades que já são do instituto. Ele lembra que o instituto conhece a improdutividade de duas fazendas, a Rancho Verde, em Cáceres, e a São Paulo, em Glória d'Oeste. No entanto, ainda não assentou as famílias que estão vivendo no local.

Além disso, ele explica que o desbloqueio quer pressionar o Incra a assinar o convênio com a prefeitura do município de Mirassol d’Oeste que trata do parcelamento de 184 lotes para assentamento das famílias. O convênio custaria ao instituto cerca de R$ 200 mil. “Esse valor é uma mixaria para eles. Eu não sei por que demoram tanto para assinar um documento que eles já tem conhecimento”, afirma.

Enquanto os MST aguarda o posicionamento do Incra quanto as reivindicações, os servidores do Instituto realizam greve a partir desta quinta-feira (21) e cobram uma reforma salarial com acréscimo de 25% sob o salário base e reforma financeira anual.

“Por mim, os pessoal do Incra pode fazer a greve que quiser, e pedir o que eles quiseram. Nós só queremos o que é nosso de direito. São muitas famílias. Queremos dar um lar para elas, uma moradia, um local digno. Queremos a posse de terra que já é nossa por tanto tempo que vivemos lá”, finaliza.

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