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Cidades Quarta-feira, 13 de Setembro de 2017, 17:30 - A | A

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Quarta-feira, 13 de Setembro de 2017, 17h:30 - A | A

EM CUIABÁ

“Foi por Deus que nada aconteceu com a gente”, diz cuiabana que sobreviveu ao furacão Irma

RENAN MARCEL

“Foi por Deus que nada aconteceu com a gente”. Essas são as palavras da cuiabana Sara Cristina Nunes Bandeira Joseph, de 24 anos, que teve a casa totalmente destruída com passagem do furacão Irma, na ilha de Tortola, no mar do Caribe.

 

Aquivo Pessoal

irmãs cuiabanas

 Com o filho no colo, Sara diz que vai reconstruir a vida com o marido no Caribe

Ela mora lá há cinco anos e disse que nunca havia vivenciado um fenômeno natural tão agressivo na região.  Sara e a irmã, Samara Cristina Nunes Bandeira, 17, chegaram nesta quarta-feira (13) em Cuiabá, após serem resgatadas pelo piloto brasileiro Rodrigo Duarte.

 

Apesar de tudo, a cuiabana diz que pretende voltar para casa e reconstruir a vida ao lado do marido, Marvin Joseph, que permaneceu em Tortola para ajudar familiares e amigos. “É a lei da natureza, né? Foi por Deus que nada aconteceu com a gente. Agora é ter fé para retomar a normalidade”.

 

Segundo ela, o governo da ilha estipulou um prazo de pelo menos quatro meses para reestabelecer as condições mínimas no local, como o fornecimento de serviços de rede elétrica e saneamento. Nesse período, Sara ficará com o filho de um ano e oito meses em Cuiabá.

 

A ilha de Tortola pertence ao conjunto de Ilhas Virgens Britânicas, localizadas no mar do Caribe, próximo a Porto Rico e República Dominicana, na América Central. Ao lado, também está conjunto de Ilhas Virgens Americanas, igualmente devastado pelo furacão.

 

Na última quarta-feira (6), o furacão Irma passou por Tortola na categoria cinco, por volta das 9h, destruindo quase completamente a ilha. Os moradores, que já esperavam os estragos, se preveniram, estocando alimentos e água, e deixando suas casas em direção a abrigos mais resistentes.

 

Sara e Samara ficaram abrigadas em um hotel, por mais quase cinco horas. Somente quando saíram de lá é que tiveram dimensão dos estragos causados pelo furacão.

 

“Lá no hotel era bem seguro e a gente não teve medo. Ficamos assustadas com o barulho do vento, que era muito forte. Mas não sentimos o impacto do furacão enquanto estávamos lá”, conta.

 

O resgate ocorreu com a ajuda do piloto Rodrigo Duarte, de São Paulo, já que a Força Aérea Brasileira (FAB) não pode chegar ao local porque não havia como pousar.

 

Ele estava viajando para Miami em um helicóptero e fez o resgate de 10 brasileiros, levando-os para Porto Rico, de onde Sara, Sara e a criança vieram para o Brasil, com escala no Panamá. Outros 15 brasileiros que moram em Tortola ainda aguardam resgate. 

 

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