Um grupo de empresários realizará nova carreata pressionando o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a liberar a reabertura de bares e restaurantes em Cuiabá. O evento está previsto para ser realizado na tarde de quarta-feira (27) com saída programada da Praça 8 de Abril, em frente ao Choppão.
Na primeira manifestação, realizada na segunda-feira (18), os empresários transportaram um caixão para frente da prefeitura simbolizando a “morte” de empresas e consequente demissão em massa de trabalhadores. À reportagem, o empresário Saulo Guedes, um dos organizadores do evento, disse que o grupo pretende repetir o feito.
“O prefeito até bloqueou nossa entrada na praça [na primeira manifestação]. Não atendeu a gente não. Mas conseguimos levar nosso objetivo que era deixar o caixão na praça. Queremos repetir e levar o caixão de novo, porque ele simboliza a ‘quebradeira’ dos restaurantes que não vão conseguir voltar por conta dessa demora no retorno das atividades. O retorno vai ser muito difícil para quem não tiver um capital de giro”, explicou o empresário.
Quando questionado sobre a carreata, Guedes não descartou novas aglomerações e disse estar na expectativa de reunir até 500 pessoas no protesto. Ele afirmou que é difícil controlar o comportamento das pessoas em um único ato, mas garantiu que quando as atividades retomarem os comércios tomarão todas as medidas sanitárias necessárias – como manter o distanciamento social.
“Vamos tentar mudar, mas na hora de descer é difícil controlar essa questão da aglomeração. Na hora da carreata é mais difícil, mas vamos estar com álcool em gel. Mas na retomada vamos estar preparados tanto para manter as mesas separadas quanto para usar álcool em gel”, afirmou o organizador. A carreata terá saída por volta das 15h da Praça 8 de Abril, descerá a Isaac Póvoas e será finalizada na Praça Alencastro.
Por fim, o empresário argumentou que as atividades de bares, restaurante e congêneres já deveriam ter sido restabelecidas, uma vez que atacadistas, por exemplo, estão funcionando normalmente em meio à pandemia.
As atividades deste setor da economia estão paralisadas desde o mês de março, quando Pinheiro baixou normativa restringindo o funcionamento dos comércios em combate ao coronavírus.
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