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Cidades Segunda-feira, 25 de Setembro de 2017, 10:35 - A | A

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Segunda-feira, 25 de Setembro de 2017, 10h:35 - A | A

SEM REVERSÃO

Drauzio Varela critica cura gay e afirma que "deve existir cura para o preconceito das pessoas"

JESSICA BACHEGA

O médico Drauzio Varela se posiciona contra o tratamento psicológico para a cura gay. Para o profissional, não existe possibilidade da reversão da sexualidade de cada pessoa por meio de acompanhamento médico. Frisa, ainda, que a discussão deve ser ultrapassada e se há tratamento a ser indicado, ele deve combater o preconceito da sociedade. Não a orientação sexual do indivíduo.

 

Jessica Bachega/Hipernotícias

drauzio varela

 Médico Dráuzio Varela

“Não há evidência de que se consiga uma reversão da sexualidade através de tratamento psicológico. Não há comprovação disso. Está se apregoando uma coisa que não existe”, explica o médico em palestra promovida pela Unimed, em Cuiabá, na semana passada.

 

A discussão sobre a cura gay foi reacendida após a decisão liminar do juiz  Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, que acolheu o pedido de um psicólogo da Capital brasileira. Ele garante que o a metodologia oferecida torna homossexuais heterossexuais. 

 

Varela ressalta que a decisão do magistrado não é clara sobre o tratamento. Se é possível ou não. Ele apenas dá o direito do psicólogo exercer a profissão, mesmo o Conselho Federal de Psicologia (CFP) sendo contra a prática.

 

“Está na hora do Brasil ultrapassar essa discussão. Sexualidade não tem opção. As pessoas ainda mantêm aquela ideia antiga de que n a puberdade é preciso decidir se quer ser heterossexual ou homossexual. Sexualidade não se impõe. Sexualidade é”, frisa.

 

De acordo com os estudos e a vasta experiência do médico, o que se pode moldar é o comportamento humano. Mesmo sendo homossexual a pessoa pode adotar um comportamento heterossexual, a fim de evitar sofrer preconceito.

 

“O comportamento pode ser moldado, mas o desejo não se controla. Cada um pode ter o desejo que quiser, claro que não interfira na vida dos outros. Não me importa o que meu vizinho faz. Acredito que é preciso buscar uma cura para o preconceito, porque as pessoas se incomodam tanto com a vida das outra pessoas”, enfatiza o médico.

 

A medida judicial tem gerado grande polêmica na sociedade e ganhou grande espaço de críticas durante a 15ª Parada da Diversidade Sexual, pelas ruas da Capital. Nas redes sociais o tema é alvo de criticas por ampla parte da sociedade.

 

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