Conselhos profissionais e sindicatos do setor imobiliário vai publicar na Imprensa uma Carta Aberta para esclarecer sobre a inércia dos serviços prestados pela CAB Cuiabá.
A decisão partiu das discussões provocadas pelo segmento, que se reuniram na sede do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT) nessa quarta-feira (2).
Para os envolvidos, a empresa transfere obrigações que são da sua responsabilidade para o empresário, o que provoca o engessamento do setor.
O objetivo do documento é esclarecer a população sobre os problemas que já envolvem alguns núcleos habitacionais, tanto de baixa renda, como de alto padrão.
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Após a publicação, segundo informações da assessoria do Creci-MT, as construtoras e instituições vão elaborar outro documento com levantamentos e detalhes técnicos para ser entregue ao Ministério Público do Estado (MPE).
A iniciativa é para sugerir uma ação civil contra a CAB Cuiabá, “que insiste em passar as atribuições, como ampliação de rede, que são de sua responsabilidade para os empresários dos empreendimentos”.
Nos condomínios, os construtores das obras executam a infraestrutura necessária, mas fora do espaço até chegar à rede pública.
A ampliação é de responsabilidade da CAB que não está correspondendo, segundo informações dos empresários. Isso tem se tornado um entrave na entrega dos investimentos e as entidades alertam para o engessamento do setor.
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Procurado pela reportagem para dar mais esclarecimentos sobre o assunto, a assessoria informou que ele estava em reunião fora da empresa e que era difícil uma resposta no momento. Mas que assim que fosse possível o contato, retornaria com uma avaliação.
Também estiveram presentes Ruy Pinheiro de Araújo, presidente Conselho Regional de Corretores de Imóveis Creci-MT), Júlio Cesar de Almeida Braz presidente do Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso), Juares Silveira Samaniego, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Nicácio Lemes, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU-MT), Marcos Pessoz, do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande), Luiz Carlos Assumpção, da Comissão de Direito Imobiliário da OAB e empresários.
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