Um balanço, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), apontou que os casos de dengue no Estado aumentaram em 79,5% entre 2018 e 2019. Esse índice coloca Mato Grosso em uma classificação de alto risco, como aponta a Vigilância Epidemiológica.
O levantamento apontou que os casos da doença mais do que dobraram no período de um ano, que compreende os meses de julho de 2018, quando o estado havia registrado 6.868 casos, e julho de 2019, com o mapeamento de 12.323 ocorrências.
A porcentagem é calculada sobre municípios que contam populações superiores a 100 mil habitantes.
Em Cuiabá, considerado o intervalo, os casos de dengue caíram em mais de 300%, variando de 1.283 ocorrências, em 2018, para 384, em 2019.
Em Várzea Grande, o recuo foi ainda maior, variando de 1.480 para 54 no mesmo período.
Quando considerados os casos de Zika, o levantamento apontou que houve uma redução estadual nas notificações. Em 2018, foram registrados 870 casos, enquanto em 2019 o mapeamento apurou 269 notificações.
Os casos de Chikungunya também apresentaram redução significativa, variando de 13.006 para 652, entre 2018 e 2019.
A secretaria aponta que essas doenças são de notificação compulsória e que todos os casos suspeitos de dengue deverão ser notificados e investigados.
Os casos de dengue com sinais de alarme, dengue grave e óbitos deverão ser notificados e comunicados imediatamente à SES, Vigilância Epidemiológica em até 24 horas para acompanhamento e auxílio na conduta e conclusão dos casos, no e-mail [email protected].
PREVENÇÃO
Para combater o Aedes Aegypti, vetor de transmissão de dengue, zika e chikungunya, é necessário que não se deixe água acumulada em ambientes propícios à proliferação do mosquito.
Dessa forma, escorer a água de garrafas pets, realizar manunteção constante em poços e cisternas e limpar com frequência calhas e lajes de casas são algumas medidas que somam ao combate.
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