Após 30 dias do acidente náutico que vitimou o empresário Thiago Rockenbach, 32 anos, no Lago do Manso, região de Chapada dos Guimarães, o laudo que apura as causas do acidente ainda não foi concluído pela Perícia de Identificação Técnica (Politec).
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“Dependemos dos laudos periciais para depois definir os rumos do inquérito policial. Sem laudo não posso dar um prognóstico, e é melhor não gerar especulações”, disse Diego.
Segundo o coordenador de Perícias Externas da Politec, Alan Roberto da Fonseca, a perícia está na fase final e deverá ser disponibilizado ao delegado responsável ainda nesta semana, após um mês da tragédia.
O Instituto Médico Legal (IML) também deverá apresentar as causas da morte de Thiago, através de um laudo de necropsia. O prazo para conclusão também é de 30 dias.
Já a Delegacia Fluvial de Cuiabá, ligada a Marinha do Brasil, é responsável por investigar as condições de navegações da moto aquática e lancha, usadas por Thiago no dia do acidente.
SOBRE O CASO
O advogado e empresário Thiago Rockenbach morreu afogado no Lago de Manso, região conhecida como Marina do Altair, próximo ao Morro do Chapéu. O corpo foi encontrado no dia 22 de outubro por amigos da vítima.
Ele estava desaparecido desde o dia 18 de outubro. O empresário estava em companhia de duas mulheres, Isadora Gonçalves Vieira 19 anos e Tatiana Cortezi Oliveira, 20 anos, quando passeavam no lago.
Com eles estavam uma lancha e uma moto aquática. Uma das jovens que estava na lancha e mergulhou no lago e quase se afogou. Já a menina que estava na garupa do moto aquática, juntamente com Thiago pulou na água para tentar resgatar a amiga. Logo em seguida, o empresário também se jogou na água para socorrê-las, quando desapareceu.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, no dia desaparecimento chovia e ventava muito. As jovens ficaram por mais de 24 horas às margens do lago aguardando o resgate, já o corpo de Thiago só foi encontrado quatro dias depois.
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