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Cidades Domingo, 02 de Outubro de 2011, 15:52 - A | A

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Domingo, 02 de Outubro de 2011, 15h:52 - A | A

CASO TONI

Amigos de estudante morto temem impunidade dos policiais militares

Após a declaração do advogado de defesa dos PMs neste sábado, entidade se posiciona dizendo que deve haver federalização nas investigações, caso seja nítido desvios na apuração por parte da Polícia Civil

DA REDAÇÃO

 

Arquivo Pessoal

Toni Bernardo, ex-aluno da UFMT, foi morto no dia 22 de setembro, por espancamento; são acusados da agressão dois policiais militares e um empresário

A posição do advogado dos policiais militares, após 12 dias da morte de Toni Bernardo, gerou insatisfação entre amigos do estudante que moram em Brasília, que temem a impunidade dos militares e do consultor.

A morte do ex-estudante de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Toni Bernardo da Silva, na pizzaria Rola Papo, localizada no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, no dia 22 de setembro, envolveu dos policiais militares, Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos e o consultor Sérgio Marcelo Silva da Costa, de 27 anos, filho de um delegado aposentado da Polícia Civil.

A alegação do advogado de defesa dos PMs, Ardonil Gonzalez na manhã deste sábado (01), é de que seus clientes agiram conforme determina a lei. “Os PMs no exercício da obrigação que a lei impõe a eles intervieram, porque estava acontecendo a prática de um crime. Entendo que não houve exagero nenhum. O que eles fizeram foi imobilizar”, afirmou o advogado de defesa.

Para o jornalista João Negrão, integrante da União de Negros pela Igualdade (Unegro) e amigo de Toni, a tentativa do advogado é colocar o estudante como um bandido, mesmo ele estando morto, porém não há questionamentos da atitude por parte dos policiais.

“Ainda não sabemos quem são esses policiais. Qual o rosto deles? O que eles são? Porque estão sendo protegidos pela polícia?”, indagou. “Mataram primeiro, e agora querem comprovar que Toni era bandido, mas no Brasil não existe pena de morte, mesmo assim ele mereceu morrer?”, complementou o jornalista.

A ex-namorada e amiga de ex-estudante da UFMT, Lis Andrea Ferreira, disse que as investigações devem ser feitas com rigor. “Reforço a ideia de que o caso deve ser apurado pela Polícia Federal, dado os conflitos de interesses das partes envolvidas”, declarou Lis Andreia.

A Unegro acompanha o caso em Brasília e está empenhada a não deixar o caso impune. João Negrão esteve com parlamentares para pedir providências por parte do governo brasileiro para que as investigações sejam feitas e o julgamento pela justiça federal.

“Acredito nas investigações por parte da Polícia Civil, mas nós corremos o risco do desvio no desenvolvimento das investigações e se isso ocorrer eu acredito na federalização do caso (passando a ser acompanhado pela PF)”, concluiu João Negrão.

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Mayke Toscano/Hipernotícias

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