A Secretaria Municipal de Saúde de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá) confirmou a primeira morte por Covid-19, o coronavírus, nessa quarta-feira (27). A vítima tinha 74 anos e apresentava doenças crônicas. O registro deve aparecer no próximo boletim do Estado, nesta quarta-feira (27),e com isso será o 44º óbito de Mato Grosso.
Segundo o que informou a prefeitura do munícipio, o homem foi identificado como Joaquim José de Oliveira. Além da idade, ele também apresentava comorbidades que o incluíam no grupo de risco.
O caso foi notificado há nove dias atrás, no dia 18 de maio. Inicialmente, Joaquim José foi atendido no Hospital Municipal Deputado Cacildo Hugueney, mas com a evolução do caso, foi regulado para o munícipio de Rondonópolis na última sexta-feira (22), com quadro clínico grave.
O prefeito de Alto Araguaia, Gustavo de Melo Anicezio (PSB), lamentou a morte do araguaiense nas redes sociais.
“Essa é uma notícia que jamais queríamos repassar. Neste momento de dor, externamos nossa solidariedade aos familiares e amigos, ao passo que conclamamos à nossa comunidade ao sentimento de solidariedade, respeito e responsabilidade no cumprimento das medidas de prevenção no enfrentamento ao coronavírus”, disse.
O falecimento ocorrido na noite de terça-feira (26) deve constar nas estatísticas da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) dessa quarta-feira (27), em boletim divulgado a partir das 17h.
De acordo com os últimos dados divulgados pela SES, Mato Grosso registrou, na terça-feira (26), 1.744 pessoas infectadas pela Covid-19, sendo 151 novas infecções em 24 horas e 43 óbitos notificados oficialmente.
Em live transmitida na manhã da terça-feira (26), o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, atribuiu a escalada de casos no estado à falta de compromisso da população com as medidas de combate ao coronavírus, entre elas, permanecer em isolamento social, utilizar máscaras e higienizar as mãos regularmente com água e sabão ou álcool em gel. As medidas são recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde.
“Sem essas medidas, dificilmente o Estado poderá fazer uma avaliação para o fim da pandemia. A população não está correspondendo ao chamamento para adotar as medidas não farmacológicas. Então são muitas as variáveis que não nos permitiram fazer uma avalição para estimar o pico da doença em Mato Grosso”, explicou Gilberto.
(Com Assessoria)
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