Está de licença médica, a servidora pública Elizabete Maria Almeida, denunciante de um suposto esquema de compra de votos parlamentares, encabeçado pelo prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), com o objetivo de cassar o mandato do vereador Abílio Júnior (PSC). Ela apresentou o atestado, no último dia 2 de dezembro.
Conforme consta do documento, que o HNT/Hipernotícias teve acesso com exclusividade, Elizabete alegou “sintomas ansiosos e depressivos” e que, por isso, está “inapta psiquicamente ao trabalho”. Nesse período, conforme a médica, a servidora passará por terapia medicamentosa, até que haja a recuperação de quadro clínico.
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Foto de Elizabete Almeida
Desde que registrou Boletim de Ocorrência (B.O), junto à Polícia Civil, em 27 de novembro passado, Elizabete tem sido o epicentro de uma polêmica, que envolve não só os vereadores da Câmara Municipal, como o prefeito da Capital.
Na última semana, Emanuel Pinheiro protocolou uma queixa junto à Assembleia Legislativa, apontando o suposto uso da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz) para destruí-lo politicamente, uma vez que, conforme o chefe do Executivo Municipal, os delegados foram afastados de seus cargos, por terem se negado a investigar o caso, argumentando fragilidade na denúncia da servidora que, no B.O. não apresentou maiores detalhes sobre a alegação ou provas.
A intenção de Emanuel Pinheiro era fazer com que a Assembleia instaurasse uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso, o que antemão já foi negado pelo presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), sob a alegação da falta de tempo neste ano e falta de fatos relevantes que justificassem a abertura de uma CPI.
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