"Não vamos imaginar que teremos 80 novos portadores do vírus porque alguém teve contato com 80 pessoas", disse o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. "Significa que o contato precisa ser um mais próximo para que haja infecção", reforçou.
De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, serão contactados também 16 passageiros que estavam nas duas fileiras da frente ou ao lado do brasileiro infectado.
O paciente retornou da Itália ao Brasil na sexta-feira, 21, em voo com escala em Paris, na França. No domingo, ele fez uma reunião familiar com 30 pessoas, e foi quando começou a sentir os primeiros sintomas; na segunda-feira, 24, ele procurou o Hospital Albert Einstein.
O governo informou que o paciente brasileiro de novo coronavírus não usou transporte público enquanto esteve no Brasil, o que poderia ampliar as possibilidades de infecção. Apesar de ser considerado um caso que exige "alta vigilância", a esposa deste homem não apresenta sintomas da doença, disse Mandetta.
"É um caso que a gente monitora (o da esposa). Só passa a ser suspeita se tem quadro febril", afirmou o ministro. O paciente brasileiro está em isolamento domiciliar junto com a família. Ele deve voltar para a 'vida normal' assim que deixar de apresentar os sintomas", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.
(Com Agência Estado)
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