O grupo, chamado 'Caçadores de ratos do STF', foi descoberto pela Polícia Federal na investigação que levou ao indiciamento de Ivan Pinto por associação criminosa. O delegado federal Fábio Alvarez Shor, responsável pelo caso, disse que o influenciador bolsonarista "agiu de forma consciente e voluntária para tentar abolir o estado democrático de direito".
A descrição do grupo diz: "Grupo de pessoas dispostas a colocar pressão 24 horas em cima dos ratos do STF. Vamos caçar estes vagabundos em qualquer ligar que eles andem neste País. Sem violência física, mas com muita pressão moral. O objetivo é que os os vagabundos entreguem a toga".
A PGR quer saber quem são os outros membros e o teor das conversas. A avaliação é a de que, sem a identificação de mais pessoas, não é possível "confirmar a existência de uma associação criminosa".
"A tipicidade penal da associação criminosa requer permanência e estabilidade do agrupamento criminoso composto por, pelo menos, três pessoas, no desiderato de cometer diversos crimes No caso concreto, a investigação não apontou quais seriam os integrantes dessa associação criminosa, tampouco a sua organização e divisão de tarefas, além de outros elementos do elo associativo", diz um trecho da manifestação enviada ao STF pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo.
Lindôra afirma, em contrapartida, que a hipótese criminal é "factível de ser revelada" com o aprofundamento da investigação e a análise das mensagens.
(Com Agência Estado)
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