Segundo Bachelet, populações indígenas e quilombolas estão especialmente vulneráveis no Brasil. Ela citou assassinatos de líderes indígenas e tomadas de territórios de quilombos como exemplos dessa vulnerabilidade.
"Os ataques estão ocorrendo em um contexto de retrocesso das políticas de proteção ao meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, o que inclui a tomada de terras de afrodescendentes", disse Bachelet. "Há um esforço para deslegitimar o trabalho da sociedade civil e dos movimentos sociais", concluiu.
A fala da ex-presidente do Chile ocorreu em uma sessão do Conselho de Direitos Humanos, durante a leitura de um relatório sobre perigos aos direitos humanos ao redor do mundo. Além do Brasil, dezenas de outros países foram citados, incluindo Estados Unidos, Equador, Bolívia e Venezuela.
(Com Agência Estado)
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