O fenômeno foi registrado pelo Observatório Heller & Jung. O professor e diretor da instituição, Carlos Fernando Jung, afirmou que a passagem do meteoro durou apenas 2,4 segundos. Ele entrou na atmosfera a uma altitude de 89,7 quilômetros e explodiu a 52,8 quilômetros de altura, com magnitude de -8.9.
"Devido à nova tecnologia de registro e análise por difração de luz que o observatório possui, agora é possível determinar as propriedades químicas dos meteoros", disse Jung. Segundo o professor, as análises mostraram que o meteoro continha mais sódio do que magnésio, o que indica que ele pertence ao grupo dos condritos - meteoritos formados por uma mistura de metal e rocha - do tipo 2A.
"Além de sódio e magnésio, há presença clara de ferro e traços de níquel, metais que costumam aparecer juntos e são típicos das rochas espaciais", explicou Jung. Os metais aumentam a resistência do meteoro, que, ao entrar na atmosfera, brilha com tons esbranquiçados e alaranjados. O intenso teor de sódio indica ainda que o corpo celeste é jovem e pouco exposto ao calor do Sol.
(Com Agência Estado)
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