Ueslei Marcelino/Reuters |
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Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (24), em Brasília, que 'demissões não são meta de governo' |
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (24) que demissões e o combate a irregularidades "não são meta de governo" e que não aceita a criação de um ranking de demitidos entre ministros e assessores.
Dilma respondeu ao questionamento sobre o possível fim das demissões em seu governo. Até agora, quatro ministros deixaram a esplanada por suspeitas de irregularidades ou declarações que desagradaram o Planalto.
"Essa pauta de demissões [em] que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir, não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso não é de fato Roma antiga", afirmou a presidente.
Dilma fez ainda clara referência à sua prisão durante a ditadura ao falar que não permitirá que pessoas passem por "situações ultrajantes".
"É importantíssimo respeitar a dignidade das pessoas não submetê-las a condições ultrajantes. Eu sei disso porque já passei por isso", afirmou ela. Segundo assessores, a presidente ficou incomodada com o vazamento de fotos sem camisa dos detidos na Operação Voucher, que investiga o Ministério do Turismo.
Dilma voltou a afirmar que tomará "providências" sempre que houver "malfeitos" e "atividades inadequadas", mas que irá respeitar a presunção da inocência dos acusados. "Se combate o malfeito, não se faz disso meta do governo. Faxina no meu governo é faxina contra a pobreza, o resto são ossos do ofício da Presidência, e isso não se interrompe."
A presidente voltou a dizer que não aceitará que se desrespeite "os preceitos da Justiça moderna" e os "direitos individuais e liberdades".
As afirmações foram feitas à imprensa ao final de evento no Palácio do Planalto.
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