O reitor falou em nome de todas as universidades públicas do Estado de São Paulo no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.
Carlotti Junior defendeu também eleições livres e tranquila. "Queremos um processo eleitoral sem fake news e intimidações. Não queremos o arbítrio", afirmou. Ele relembrou o período de exceção e disse que as cicatrizes não foram esquecidas. "Deveríamos estar pensando em nosso futuro, em como resolver problemas graves da economia e da saúde e da educação, mas estamos voltados em impedir retrocessos. Estado Democrático de Direito sempre", disse.
Representantes da Febraban, da Fiesp, empresários, juristas, intelectuais e políticos já estão presentes no evento. Entre os participantes estão o economista Armínio Fraga, o ex-prefeito de São Paulo e candidato ao governo do Estado, Fernando Haddad, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o cientista político Carlos Nobre. A expectativa da organização é receber 10 mil pessoas nos dois atos desta quinta-feira.
O primeiro ato terá a leitura do manifesto Em Defesa da Democracia e Justiça,organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apoiado por 107 entidades da sociedade civil e empresariais de diversos setores, como Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais, OAB São Paulo, USP, Unicamp, Cebri, WWF, Greenpeace, Iedi, Abdib, PróGenéricos e Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Às 11h, haverá a leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre. A carta conta com aproximadamente 900 mil assinaturas. Além de juristas e advogados, empresários e artistas devem participar dos atos na USP. Telões serão colocados no Largo de São Francisco, em frente à Faculdade de Direito, sob a expectativa de grande participação popular.
(Com Agência Estado)
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