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Artigos Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013, 10:01 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2013, 10h:01 - A | A

Taques e Maggi: prejuízo democrático

O pleito eleitoral de 2014 está sofrendo grandes prejuízos pelas possíveis candidaturas dos senadores

JOÃO EDISOM






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Faltando seis meses para as convenções partidárias que decidem quem serão os candidatos nas próximas eleições de Mato Grosso as especulações continuam, as indefinições sobre as candidaturas majoritárias permanecem inalteradas e o processo como um todo está bastante prejudicado e muito atrasado em relação a maioria dos demais estados brasileiros. E isso ocorre por causa das indefinições em torno dos nomes dos senadores Blairo Maggi e Pedro Taques. Hoje suas possíveis candidaturas prejudicam o surgimento de outros possíveis nomes. O que seria bastante salutar ao processo democrático.


O pleito eleitoral de 2014 está sofrendo grandes prejuízos pelas possíveis candidaturas dos senadores. Não que eles sejam culpados diretamente, mas a possível candidatura de um, de outro ou de ambos tem inibido qualquer debate que não seja em torno de seus nomes. Suas contribuições têm sido muito negativas neste sentido.

Os partidos políticos deixaram de existir para dar lugar a velha “cacicagem” ou simplesmente viraram instâncias cartoriais para que os espertalhões de plantão façam uso delas nos balcões de negócios nem sempre lícitos das coligações. Usam o partido político para negociar cargos ou pegar dinheiro vivo em troca de minutos e segundos na propaganda eleitoral gratuita ou mesmo conduzindo massas de candidatos ingênuos, inócuos e desqualificados, mas extremamente úteis para formar contingente eleitoral para eleger gente de outras agremiações com mais cacife.

Sem partidos políticos fortes, sem militância, sem ideologias só nos resta nomes, ídolos e credores de favores numa verdadeira mesmice. E é aí que surgem os “heróis” salvadores da pátria como candidatos. Nomes que são mais fortes que partidos, mais fortes que ideologias e nem precisam de bandeiras ou propostas para que despontem nas pesquisas e nas cabeças das pessoas. E quando isso ocorre outras possíveis lideranças sucumbem diante da “grandeza” ou legado eleitoral dos supostos salvadores de plantão.

Neste sentido os nomes dos senadores Blairo Maggi e Pedro Taques tem prejudicado muito. E a situação deles é bastante confortável. Vejamos: ambos são senadores da república e ainda vão ter mais cinco anos de mandato pela frente. Isso independente de serem candidatos ou não. Se disputarem o pleito e não se elegerem voltam para a cadeira do senado sem prejuízo de mandato.

O senador Blairo Maggi, por ter sido governador por dois mandatos, mesmo cumprindo apenas metade do segundo, deixou um legado eleitoral muito forte no estado. Tem peso, tem força e embora afirme e reafirme que não é candidato, todos sabem que se quiser poderá decidir no último segundo das convenções entrar na disputa que mesmo assim entraria extremamente forte e em torno de seu nome polarizaria boa parte da disputa.

O senador Pedro Taques por sua vez é bastante jovem e conduz seu mandato de senador com destaque e sucesso. Embora sinalize que pode ser candidato, tem a prerrogativa de desistir no último momento, pois ainda assim continuaria como senador sem nenhum desgaste.

Já pensaram se nenhum dos dois for candidato como ficaria o próximo pleito? Alguém tem outro nome em debate para ocupar esta lacuna? Agora suas possíveis candidaturas estão polarizando o debate e inibindo qualquer possibilidade de surgimento de outros nomes com reais chances de disputa ao cargo de governador do estado. Além de estar afetando diretamente na definição do candidato a cadeira de senador também.

Estas supostas discrepâncias ocorrem porque nossa legislação eleitoral é muito frouxa. Se as regras para quem tem mandatos fossem mais rígidas, tais coisas não aconteceriam e a democracia brasileira poderia melhorar consideravelmente se não permitisse que o detentor de um cargo eletivo pudesse ser candidato a outro cargo enquanto não cumprisse três quartos do mandato em curso.

Hoje, com estas regras, querendo ou não, os dois senadores com menos da metade dos mandatos cumpridos já estão atrapalhando o processo e inibindo o crescimento de outras possíveis candidaturas. Sem falar na possibilidade de deixar o eleitor na mão e nenhum dos dois serem candidatos.


* JOÃO EDISOM DE SOUZA é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Souza 12/12/2013

Com certesa, o unico nome com experiencia admistrativa,politica,e sem vaidade para ocupar o cargo de Governador do Estado,é o atual Deputado Federal Julio Campos,do DEM. Esse sim não precisa provar nada a ninguem, já conheçemos os seus defeitos e principalmente as sua VIRTUDES, pois é uma referencia para todos nos matogrossenses.

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1 comentários

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