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Artigos Sábado, 21 de Março de 2020, 18:05 - A | A

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Sábado, 21 de Março de 2020, 18h:05 - A | A

ARNALDO SOUZA

O Senado e a videoconferência

ARNALDO SOUZA MARQUES

Arquivo Pessoal

Arnaldo Souza Marques


Vivi para ver a tecnologia chegar ao Senado. Como professor de biologia, sócio de uma das mais tradicionais escolas particulares de Mato Grosso e empresário em outras atividades, convivo com essa ferramenta virtual chamada videoconferência há bastante tempo. Ela é importante na vida das empresas, no auxílio à educação de nossos alunos. Mas, confesso, fiquei empolgado, feliz, ao ver esta ferramenta tão fundamental em nossos dias sendo utilizada na última sexta-feira, pela primeira vez em uma votação virtual pelo Senado Federal, com relação ao projeto do presidente Jair Bolsonaro, de Calamidade Pública, devido a pandemia do coronavírus.

Nossos deputados federais, estaduais e senadores poderiam propiciar uma economia muito grande ao Brasil se adotassem o trabalho virtual em suas atividades políticas diárias, como votações de projetos, e em todo o seu dia a dia. Em Brasília estes parlamentares permanecem em trabalhos na Câmara e no Senado dois ou três dias por semana. É um gasto enorme com gabinete, funcionários com salários altos, deslocamentos de carros na cidade, passagens aéreas para as idas e vindas de suas casas para Brasília e os gastos com residências oficiais e empregados domésticos na Capital Federal. É um dinheiro exorbitante, sem contar o alto salários que recebem e as verbas de gabinete, que poderia ser deslocado para outras áreas essenciais como Educação, Saúde, Segurança, Transportes.

A videoconferência já é uma realidade na vida de muitas pessoas no Brasil, como empresários que se reúnem com seus funcionários em várias regiões do mundo, economizando gastos com locomoção e acomodação. É uma realidade no sistema educacional brasileiro, com faculdades virtuais e de alunos dos ensino Médio e Fundamental no aprendizado e aulas de línguas estrangeiras e também no Judiciário, que utiliza a ferramenta até para julgamentos de presos, que são ouvidos nas unidades prisionais onde estão confinados, evitando gastos no aparato policial para a ida aos tribunais.

Não era no Legislativo. A histórica primeira sessão foi nesta sexta-feira (20), depois de 59 anos de uso desta ferramenta, motivada não por vontade da classe política que teima em usar da cansativa e até irritante narrativa de plenário. Ela aconteceu devido a necessidade de se votar um projeto emergencial do governo diante da pandemia do coronavirus. Uma sessão histórica e que mostra ser a sessão virtual, uma ferramenta eficiente e que precisa continuar sendo usada pelos políticos, como fez o presidente Jair Bolsonaro em reunião com empresários de São Paulo, direto de sua sala no Palácio do Planalto.

A videoconferência, ou sessões virtuais, existem há 59 anos -  começou em 20 de abril de 1964, na Feira Mundial ocorrida no Queens, cidade de New York, a AT&T - e tem o objetivo de conectar pessoas que estão distante, mas só agora aconteceu a primeira, em 196 anos do legislativo brasileiro. Ela tem inúmeras vantagens, como a economia de tempo e de recursos e a facilidade na busca por conteúdo, já que a reunião pode ser gravada e revista. Além da vantagem do compartilhamento de arquivos, que podem ser vistos e editados em tempo real, ela também possibilita o compartilhamento de aplicações e informações.

Espero que a nossa classe política a use em seu cotidiano, no dia a dia, e que sobre mais recursos para a melhoria de nossa sociedade, Viva a tecnologia!!

(*) ARNALDO SOUZA MARQUES é professor de Biologia, Engenheiro Agrônomo e sócio do Colégio Isaac Newton, CIN, em Cuiabá.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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