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Artigos Terça-feira, 14 de Abril de 2020, 07:50 - A | A

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Terça-feira, 14 de Abril de 2020, 07h:50 - A | A

JOÃO EDISOM

O Covid-19 e o Home Office

JOÃO EDISOM

Reprodução

JOÃO EDISOM

No princípio, o grande dilema da humanidade era ter um abrigo fixo que pudesse proteger sua tribo. Prova disso que nas eras mais remotas a maioria das tribos eram nômades. Depois, quando viraram clãs, buscaram agrupamentos e cada qual se distribuía em torno uns dos outros com áreas comuns e áreas restritas. Os tempos da organização familiar 6.000aC. (patriarcado) buscou o modelo individual de habitação. Não é a toa que surgiu a frase “quem casa quer casa”. 

Daí para a sociedade dispersa e de consumo século XV (burguesia) foi um pulo e desde então o patrimônio inclui casa, veiculo de transporte, mulher ou marido e filhos, estrutura básica. Apesar dos séculos, a maioria ainda não conseguiu tal feito. Mas trabalham incansavelmente para esta conquista ou mesmo apelam aos governos para terem direito principalmente a moradia.

Os que chegaram a tal conquista chamada moradia (própria ou alugada) passa viver a contradição: tem o tal abrigo, mas o trabalho lhes impôs a tarefa de viver no posto de trabalho e não na residência que quase não consegue mais residir, na maioria das vezes virou dormitório.

O COVID 19 trouxe forçadamente uma realidade que as novas tecnologias já permitiam, mas nossa cultura funcional não nos deixava usar. Isto introduziu um novo conceito de trabalho que ainda foge a nossa velha, desatualizada e quadrada legislação trabalhista.  A legislação está centrada no ponto e não no trabalho. O trabalhador ainda vale o quanto ele fica no posto de trabalho e não o quanto ele produz.

O termo home office, ou escritório em casa, na tradução literal, a atividade desenvolvida na própria casa ou em locais alternativos, foi acelerado de forma massiva com o perigo da contaminação do coranavírus. A questão é que quando a pandemia passar muita gente vai querer continuar em casa. Afinal, como no início deste texto falei, o Humano sempre quis estar em sua casa. E o trabalho (nem todos), usando as ferramentas tecnológicas, possibilita o retorno ao lar.

Outro termo que vai entrar em pauta são os Co-workings que passarão a ser a base para o uso temporário daqueles que necessitam de algum tipo de encontro físico e inclusivo, como complemento das atividades daqueles que atuam em home office. Já é o começo do fim do escritório próprio.

Novas formas de trabalhar exigem novas legislações que geram uma nova cultura. O COVID 19 passará, as relações de produção e renda não totalmente. Isso exige novos conhecimentos e novas técnicas. É bom ir se acostumando.

 

(*) JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso. 


Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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