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Artigos Sexta-feira, 29 de Julho de 2011, 09:00 - A | A

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Sexta-feira, 29 de Julho de 2011, 09h:00 - A | A

Nem BRT nem VLT, queremos ARVP!

Em estatística, quando um fenômeno ocorre com maior freqüência em relação a outros, entende-se que esse fenômeno representa o NORMAL. Baseado na estatística - e na retrospectiva dos jornais -, concluimos que obras faraônicas são o NORMAL na política

CARLOS VEGGI

 

Divulgação

 

Em estatística, quando um fenômeno ocorre com maior freqüência em relação a outros, entende-se que esse fenômeno representa o normal. Baseado na estatística - e se fizermos uma retrospectiva nos jornais referente às obras públicas -, podemos concluir que obras faraônicas são normais na administração brasileira. A sensação é de que a grande maioria dos nossos políticos planeja obras não pela necessidade cabal da população, mas sim pela grandiosidade delas, não lhes importa um pitaco o orçamento, aliás, é aí que reside o interesse pela “grandiosidade”, e seguindo os dados da mesma imprensa, rara é a obra em que não haja o tal “superfaturamento”, “aditivos” e o famoso “propinoduto”.

A Capital do Império do Mato Grosso, que sediará alguns jogos da Copa 2014, deverá adaptar-se às exigências da FIFA (órgão que negocia sede, subsede, direitos de transmissão, etc.), neste sentido propôs alguns ajustes à Capital do Império do Pantanal, tais como construir a Arena Pantanal, um sistema de transporte público de massas eficiente, mobilidade urbana, sistema de atendimento de saúde que funcione, um aeroporto que comporte o fluxo de visitantes e comissões técnicas, das “expressivas” seleções que virão a Cuiabá.

O Império de Mato Grosso, para atender a exigência da FIFA, criou seu gabinete ministerial, que o denominou de AGECOPA. Quem o comanda é o Primeiro Ministro ( Ego Morales), nomeado pela Rainha da Inglaterra ( Governador) e abençoado pelo Imperador “Geraldus I”. A mobilidade urbana, o sistema de transporte de massas, os hospitais, aeroporto e demais exigências que seriam atribuições das prefeituras, passaram a ser atribuição do gabinete ministerial (leia-se AGECOPA).

Mas, parece que no Senado Imperial há divergências quanto ao tipo de modal de transporte. De um lado o Senador Blairius, com o BRT, e do outro, o Imperador e seu premier querendo o VLT.

Para nós, simples plebeus, fica a certeza que essa tal de Agecopa não planeja nada, ou não sabe nada - ou se sabe, esconde. Antes de tudo, deveriam pesquisar onde reside o problema da mobilidade cuiabana. Segundo dados divulgados recentemente pela imprensa, Cuiabá conta com uma frota de 211 mil veículos para uma população aproximada de 600 mil habitantes. Portanto, 3 habitantes por veículos, incluindo de mamando a caducando.

O que está faltando são vias e não mais veículos, VLT ou BRTs da vida. Se esses “gênios” da AGECOPA pensassem no bolso do contribuinte ou no bem-estar da população, não estariam preocupados com os lobbys das empresas do BRT ou VLT. Estariam preocupados com o lobby do povo. Nós queremos ARVP (Avenidas, Ruas, Viadutos e Passarelas). Isso, sim, diminuiria o tempo gasto para deslocar-se até o trabalho, para levar os filhos à escola, etc.

A violência do trânsito de Cuiabá - que é uma das mais expressivas - diminuiria também, se gastaria menos com atendimento médico a traumatismo, sobraria dinheiro para pagar melhor os professores, os policiais, os funcionários da Sema, etc.

Vamos acordar plebeus de Cuiabá!. Esses iluminados da Agecopa estão preocupados com os holofotes, querem falar em grandiosidade, querem enfiar goela abaixo o bondinho, como se fosse trem, ou os ônibus sanfonado, que não vingou em lugar nenhum, como BRT. Cuiabá já teve um sistema semelhante ao BRT. A empresa Nova Era (Centro – Tijucal) e a Estrela D'Alva (Centro – Cristo Rei), tinham seus Romeu e Julieta. Vamos lutar pelo ARVP, já!!!

(*) CARLOS VEGGI é Consultor empresarial, Curioso do Mundo e colaborador de HiperNoticias. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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andre menezes 29/07/2011

pensar em copa do mundo é bom, duro é enxergar a realidade do povo Cuiabano.eles vão tentar transformar uma meia dúzia de rotatórias, e pronto isso ja é o bastante pelo menos pra eles, acho um absurdo isso, engabelar o povo que não reage diante dessa situação. um verdadeiro fiasco. eu estou completamente a favor da \"A R V P\". pra que implantar BRT, VLT não sei la oquê, pra ANDAR ONDE? acorda Cuiabá.

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Lucelio Costa 29/07/2011

Concordo em parte com colaborador do HN, haja vistas que uma cidade como Cuiabá com sua extrutura viária que resiste aos tempos do império, precisa realmente serem revista, porém, nada impede que a modernidade chegue até aqui. O VLT está implantado em cidades da europa com as mesmas extruturas, algumas até mesmo medievais, é possível sim coexistencia do antigo e o moderno, uma coisa não impede a outra. Quanto ao VLT ser uma obra faraonica, diriamos que para os moldes das construções dos gestores políticos de hoje, não se enquadrariam como tal, já que ela vem para desafogar o transito caótico que esta posto na nossa capital. Se formos concientes, saberemos que com uum modal moderno que nos ofereça ccondições de conforto, higiene, rapidez preço ao alcance dos usuários, nos propiciará melhor qualidade de vida, sem contar os ganhos ambientais que este modal nos proporciona. Mas todavia, não seria somente o VLT que resolveria os problemas de Cuiabá/Varzea Grande, é preciso sim adentrar com obras extruturantes por todos os bairros, onde na sua grande maioria ainda persiste total falta de infraextruturas, visto que em alguma boa parte do aglomerado urbano sobreviem ao tempo do império.

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