Hugo Dias/HiperNotícias |
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- Refutou completamente a chance de sair do PR. Disse que vai permanecer no partido, mas fez questão de dizer que só se importa com o PR de Mato Grosso. É exatamente no Estado, que ele precisa cultivar os companheiros e estes necessitam da candidatura Blairo. Com essa declaração, mostra que apesar de não ter cargos partidários é a liderança que aglutina os interesses do PR no Estado. Aqui ninguém tem dúvidas que as perspectivas de poder do partido dependem exclusivamente do posicionamento do senador Blairo Maggi. Se ele não for mesmo candidato, o PR será mero coadjuvante na campanha eleitoral, mesmo possuindo bom número de estaduais e o federal mais votado de Mato Grosso.
- Deixou acesas as possibilidades de candidatura com frases nem tão enigmáticas: “O assunto candidatura está encerrado, NESTE MOMENTO”. E ainda a tradicional “não posso dizer que desta água não beberei”. Quem leu rapidamente as possibilidades de candidatura do senador foi o deputado Emanuel Pinheiro que anunciou em entrevista que o partido esperará até junho do ano que vem.
- Blairo Maggi tem uma liderança consolidada em função dos governos que realizou. Quem apoia ou rejeita tem como base as ações ou omissões do governo em seu período. Por isso, ele não precisa antecipar a campanha eleitoral. Definindo-se em junho a campanha fica bem mais barata e como ele vai ser convocado pelos que desesperadamente buscam uma alternativa, por medo de Pedro Taques ficará mais barata ainda.
- O senador refutou as possibilidades de atribuir a ele os desastres ocorridos no governo Silval Barbosa. O fato de ter ajudado a eleger Silval não o constrange: “nunca atravessei a rua para dar uma opinião no governo dele”. Em entrevistas anteriores, Blairo disse que o governo Silval tem a cara do Silval, desde o início. Entende que os bônus e ônus do governo devem ser atribuídos ao governador.
- Blairo demonstrou facilidade em pontualmente atuar na oposição. Diz que o governo precisa dizer a verdade à população e reconhecer que a obra do VLT não ficará pronta. Um pito público na comunicação de Carlos Rayel, que insiste em colocar o VLT virtualmente funcionando em todas as emissoras de televisão. Como mentira tem perna curta, no máximo em junho de 2014 esses vídeos estarão desmentidos.
- Outra virtude do senador Blairo na entrevista. Elogiou os méritos do seu amigo de longa data Pagot, reconhecendo nele competências até para ser o responsável por uma candidatura ao governo. Blairo sabe que os entraves políticos à frente de Pagot eliminam essa possibilidade. A citação de Pagot foi uma ótima oportunidade para se desvencilhar de vez, do ex-secretário Éder Moraes. Indagado sobre as possibilidades de Éder concorrer disse que cada um faz o que quer. Ficou claro na entrevista, embora Blairo não tenha afirmado – e nem precisava – que Éder Moraes é hoje um homem que tem ligações exclusivas com Silval Barbosa. Deu até pra perceber que se vier a ocupar o governo, Éder não será convidado nem pra cafezinho no Palácio.
- O senador Blairo Maggi tem consciência da sua força política. Embora tenha procurado se desvencilhar sabe perfeitamente que um desastre da administração Silval elege por antecipação o senador Pedro Taques ao governo. Da mesma forma que tem consciência de sua força política é capaz de reconhecer que o senador Pedro Taques acumulou prestígio e força suficiente para fazer um bom debate na disputa pelo governo de Mato Grosso. Exatamente por isso, deixou aberta a janela da possibilidade de uma composição política com o senador.
Traduzindo a entrevista de Blairo: hoje ele é mais candidato do que antes da entrevista. Uma candidatura dele não tem o poder de afastar a já colocada candidatura de Pedro Taques. A disputa enriquece o debate político. Um entendimento entre os dois consolida uma vitória antecipada.
(*) ANTERO PAES DE BARROS é radialista, jornalista, advogado, ex-vereador, deputado constituinte e senador da República. Escreve aos domingos no Diário e diariamente no blogdoantero.com.br.
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Daniel Cunha 04/06/2013
Dizem que o tempo é o senhor da razão. Me lembro bem de quando tinha cerca de 14 anos, e sempre as cinco da matina começava a atravessar o jornal para baixo das portas do pequeno semanário de meu finado tio bochecha de Rondonopolis e, lembro do endereço da Sementes Maggi. Lembro também das outras personalidades políticas que tiveram o prazer de passar pela redação o saudoso Clovis Roberto, Romilson Dourado,Eduardo Gomes e outros tantos mais. E aos poucos a minha foi se tornando um grande vicio a leitura, e dizem que a leitura tem idade, e mede o grau de conhecimento de uma pessoa. Bom enfim passando o tempo vim para Cuiabá, e comecei a ver as mudanças do cenário, e do contexto político mato-grossense, passam anos e vi o surgimento do Antônio Kandir, homem de um pensamento macro, e visão linear, e li mais não aceitei a lei Kandir. Vi o esperneamento do Governador Dante em ajustar a maquina, e tentar residuar uma ninharia da riqueza dos então sojicultores, criaram o FETHAB nossa,,, foi um alvoroço,pois a lei Kandir nao poderia ser desmontada por uma lei estadual, foi uma barulheira. Bom com a lei Kandir vi a metamorfose dos sementeiros, a plantadores, transportadores,tradings, exportadores e posso dizer que foi o maior programa de enriquecimento privado do Brasil. Paralelo a isso os governadores chiavam com a desigualdade da lei o Perillo ,sem a criatividade do Dante via o carro forte passar , nao conseguia tascar em nada. Bom é preciso dizer que sou republicano ao extremo, ao ponto que hoje nao iria nem tomar um café com o Zé Dirceu, ou seja sou um cumpridor da lei. Enfim, passando um tempo criou uma fratura política nas forças dos vultos mato-grossenses, o França que tinha 7 anos na prefeitura ( sem pagar professores,médicos,palitos para visualizar exame garganta,) sem pagar nada, eu diria que nesse tempo com o V. Lopes juntos, estes institucionalizaram o calote na PMC. Mais tinha uma nóia política, ( eu também tenho, penso que posso ser presidente do Brasil) porém posso garantir que as finanças, e a inflação hoje estaria na altura do calcanhar, e não na altura da boca. Bom nessa fratura, entraram vários personagens oportunistas com o puro intuito de retaliar o grupo do Dante, mesmo sabendo que o grupo do França não reunia predicados, nem ao menos uma justificativa em implementar o desmonte na recente e ajustada maquina estadual. Nisso como eu aqui disse juntou a sanha, o oportunismo, e trouxeram ,e tiraram da cartola o Mega sojicultor Mairo Blaggi, ( assim eu o chamo) fica melhor. O que viia a ser deslocado depois na gestão Blaggi, então deputado Brito foi encarregado do convencimento. Estava aí a receita do bolo- pronto. Bom apartar desse momento eu como sempre fazia uma analise linear e lúcida da ocasião, pensei estão fritos, fritos o Dante, e o Antero. Mais fritos porque? Para o Dante a situação era critica pois a verticalizaçao feriu de morte sua candidatura com a montagem da chapa teve o Bezerra com a 2* opção de votos para a senatoria, o Jonas era o evidente, pois apoiava o Blaggi, mais também não tinha a 2* opção para o voto casadinho se tivesse essa opção o Dante se elegeria, como não teve , ou o Murilo só definiu sua condição nas ultimas semanas, e foi bem votado proporcionalmente contando ao tempo que se liberou para a disputa. Bom olhando a 2 opção para o voto casadinho nas 2 chapas,,, não tinha! E ainda o Riva que foi alijado pela verticalizaçao para a senatoria de lambuja ajudou a Serys. O FATOR SERYS. Me lembra o Protogenes o fator Serys. Ao votar os mais incautos olhavam as chapas e diziam ,,, mais olha eu vou votar no Dante e voto na ,Serys mais nao voto no Bezerra, nem a pau. Nada contra o Bezerra, mais seu perfil sempre esteve acossado por denuncias, e isso inviabiliza sua candidatura nas majoritárias. Desa forma cerca de 300.000 votos dos eleitores do Antero e Dante despejaram o 2* voto na Serys, para nao votar no Bezerra. E dessa forma cerca de 300,000 votos dos eleitores do Jonas e Blaggi despejaram o 2 voto na Serys pois estes também não tinha a opção do 2* voto ainda. Eu propriamente me descabelava até mesmo com eleitores da coordenação do Dante, lembro de um episódio onde estavam sentando o Prof. Douglas
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